Assisti a série Emily in Paris da Netflix, e fiquei com vontade de repostar esta resenha que fiz do livro A Parisiense, de Ines de la Fressange. É interessante, por que nada do que a autora menciona aqui é utilizado pela personagem da Lily Collins no seriado, que se veste, como o Pierre Caudalt bem colocou, ringarde! Convém lembrar que este post foi primeiramente publicado no blog em 16/10/2017, e só dei uma leve atualizada.
Então, voilà!
Como não se tornar vítima da moda?
Refletir! Sempre se pergunte: "se eu comprar essa roupa, será que vou ter vontade de vesti-la hoje a noite?" Se a resposta for "não", "vou vestir em casa", ou ainda "nunca se sabe, pode ser que numa festa", é melhor se mandar rapidinho da loja.
Escutar as vendedoras! Fuja daquela que lhe disser: "é a grande tendência da estação!" A parisiense detesta comprar o que todo mundo está usando. Ela é mais atenta ao que lhe fica bem do que à moda - que, aliás, finge ignorar.
Assimilar as tendências! Seguir as tendências é tudo o que a parisiense detesta, mas ela deve saber o que é in. O negócio é não entrar nas ondas de cabeça. Por exemplo, se estampa de pantera é o que mais vende, ela não vai se vestir no estilo "fugi do zoológico". Uma carteira de estampa animal basta para mostrar que ela é uma mulher de estilo, não uma maria vai com as outras.
Não comprar "obras de arte"! É preciso sempre imaginar como aquilo se integraria ao nosso guarda-roupa. E não pensar que uma peça bem-apresentada na loja, com a luz perfeita, será sempre uma boa compra. Conhecer os limites da moda é uma arte!
Dividir seu orçamento em dois! De um lado, os básicos de qualidade, de outro, as paixões que tornam o guarda-roupa alegre (um cinto, uma bolsa, bijuterias). Mesmo com um orçamento médio, há mil maneiras de compor um visual simpático. Afinal, não precisamos de muita coisa. É melhor ter poucos suéteres, paletós, mantôs, mas de boa qualidade. Não se deve visar à quantidade. É preciso saber eliminar. A mentalidade "isso eu guardo para quando for pintar a casa" também não funciona! É preciso se desfazer do que não é essencial. Há várias instituições para isso, e muitas pessoas desfavorecidas. Uma coisa é certa: a melhor forma de começar bem o dia é abrir um armário com poucas peças, mas bem organizado.
Melhores ideias para descombinar o seu visual à la Parisienne: