terça-feira, 29 de outubro de 2013

Resenha: A Vida é Bela, de Roberto Benigni

         Essa é a primeira resenha de filme que posto por aqui. Não que eu saiba muita coisa sobre cinema em geral, mas é que gostei tanto desse que precisei deixar isso registrado em algum lugar. Contém spoiler!


          A Vida é Bela (La Vita è Bella) é um filme italiano de 1997, dirigido por Roberto Benigni, e estrelado pelo mesmo. Se passa na Itália da década de 40, no inicio da guerra e da perseguição contra os judeus. 

Guido tentando conquistar (e conseguindo) a jovem Dora.
        Guido (Benigni), é um italiano bem humorado, que dá um jeito divertido de sair de todas as situações perigosas e embaraçosas, fazendo a bela e rica professora Dora (Nicoletta Braschi) apaixonar-se por essa figura tão alegre, a ponto de deixar seu noivo (com propensões fascistas) e casar-se com Guido. Juntos, eles tem um filho que torna-se tão alegre e criativo quanto o pai, Giosué (Giorgio Cantarini), que não gosta muito de tomar banho (me identifiquei com o menino, quando era criança, era uma luta pra me fazer entrar no banho, e duas pra sair, agora me pergunto, porque?). 

Muita criatividade e bom humor, é o que Guido faz para
salvar seu filho do terror nazista.
      Guido tem uma livraria, enquanto Dora ainda é professora, porém, quando os nazistas chegam, Guido e Giosué são levados para um campo de concentração, Dora, que não estava na lista dos judeus a serem levados, insistiu para que fosse colocada no trem. E o idiota do chucrute realmente colocou ela lá. Daí por diante, a família sofre com a separação, pois Dora fica na ala feminina, e Guido esconde Giosué na sua ala, para que ele não fosse levado com as crianças, pois elas, não podendo trabalhar, eram mortas na câmara de gás. Assim, Guido, com muita criatividade e demonstrando bom humor, faz com que seu filho pense que está num jogo, e tem que cumprir regras para ganhar o grande prêmio: um grande tanque de guerra. Evitando, assim, que o filho sofresse com as crueldades daquele lugar. 

Trabalhando no campo de concentração.



Único vídeo decente que achei do filme.

        Eu gostei muito desse filme, tanto porque adoro os filmes italianos, eles tem uma criatividade e uma energia imensa, e sabem como demonstrar sentimentos e pensamentos. Sangue latino! E também pela devoção da família, o amor verdadeiro de pai e filho, e mostra como a criatividade e o bom humor podem salvar as pessoas. Realmente salvar. Esse filme me fez sorrir e chorar ao mesmo tempo, pois o desfecho é triste, mas ao mesmo tempo Guido consegue seu intento. Desculpe o spoiler. Sempre gostei de filmes baseados no holocausto, mas ainda não tinha visto um que expressava tanto o que as pessoas podem fazer pela família e pelo amor fraternal. Pode parecer clichê, mas não é. Enfim, não gosto de fazer resenhas de filmes porque não sei falar muito sobre, não é algo que eu realmente entenda, e nem tenho muita paciência pra isso ultimamente, mas esse filme, vale a pena ver. 

2 comentários:

  1. Oi Laura, tudo bem?

    Confesso que não conhecia esse filme, na realidade não sei se já vi algum filme italiano, mas fiquei muito curiosa. A história realmente parece ser do tipo que toca e envolve o leitor. Gosto de tramas que focam nos principais valores da vida.

    Beijos

    Pah, Livros & Fuxicos

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